quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Caponess

     Essa semana, o grupo em destaque é o Caponess, de São Paulo.
                Vamos começar a falar sobre o quesito técnico e dar algumas dicas. A qualidade da gravação está boa, os instrumentos estão bem tocados, arranjos bem feitos e o uso de várias vozes dão uma boa impressão. Pode ser erro meu, mas de acordo com o My Space do grupo eles possuem três músicas gravadas, acho que isso se deve ao fato da banda ser recente, não ter ainda muito tempo de estrada. Uma coisa que sempre deixo destacado para todos que aqui tem seus trabalhos divulgados é a criação de uma homepage, pois a indústria fonográfica está indo de mal a pior, devido a vários fatores, como, por exemplo, a facilidade de se fazer o download de uma música. Portanto, uma dica que dou a banda, caso eles pretendam continuar com o trabalho, é a criação de uma página, mas isso é apenas minha opinião, um conselho.
                Bom, vamos falar das músicas. A primeira impressão que tive ao ouvir o som do Caponess foi de estar em um baile, dos anos 50 ou 60, dançando aquelas músicas lentas, de casal mesmo, o qual só tenho uma idéia por ver em alguns filmes. Isso não quer dizer que seja ruim, é apenas um linha que eles escolheram seguir e aquilo que propuserem fazer está bem feito. Você pode escutá-las quando quiser relaxar, deitado no sofá, pensando na vida, é bem legal. Das faixas que o grupo conseguiu gravar até hoje a que mais gostei foi “Não tenho tempo”, por ter um pouco mais de peso, um solinho bem feito, ficou um rock bem legal.
                Abaixo deixo as músicas “Não tenho tempo” e “Seus erros”. Escutem e dêem suas opiniões.
       
Seus Erros:

Não tenho tempo:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ácido Francis e os Poetas Mudos





         Essa semana vamos mudar um pouco e falar sobre um trabalho solo que existe desde 2008, Ácido Francis e os Poetas Mudos.
         O projeto de Pouso Alegre, M.G, já possui cinco EPs, quatro produzidos no ano de 2010 e o último, intitulado “A Queda”, foi lançado no início desse ano. As influências são diversas, entre elas João Bosco (MPB/samba), Tom Jobim (bossa nova), Wes Montgomery (jazz), The Doors, Cream, Morphine (rock’ n roll) e do Unkle, Massive Attack, Portishead (trip hop).
          Francis Prado, voz, violão e dono do projeto deixa claro que “O Ácido Francis dispensa rótulos. É música livre, aberta pra qualquer influência, seja ela musical ou não”. Isso é nítido, pois algumas faixas são mais agitadas e dinâmicas, enquanto outras são mais tranquilas, observando a influência de outros gêneros que não é rock and roll.
         Se alguém quiser escutar e conhecer um pouco mais sobre Ácido Francis e os Poetas Mudos basta entrar no Trama Virtual. Vou deixar disponível a faixa “Superstar”, escutem e deem sua opinião.

Trama Virtual: http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/acidomudo

Superstar:

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Flores de fogo




        Heavy metal e rock and roll. É assim que o pessoal da banda Flores de Fogo classifica o som que eles vêm produzindo.
        Devo admitir que o essa auto denominação condiz com o gênero apresentado em suas músicas (digo isso, pois algumas bandas acabam mandando EP, CD ou vidêo clipe com a mesma classificação e não é nada daquilo que eles imaginam que é rock and roll). O grupo é composto por Ricardo Faleiro (voz), Rafael Sagat (bateria), Luis Dias (guitarra), Fábio Dias (baixo), Markus Mioranzza (Teclado).
        O álbum produzido conta com 11 faixas e foi intitulado “Rock and roll é eterno”. A qualidade da gravação ficou muito boa, fato deve ser destacado, afinal não é fácil e barato produzir um CD. Além disso, o grupo possui vidêo clipe, então você pode encontrar Flores de Fogo também no Youtube. Infelizmente, eles ainda não possuem uma home page, o que poderia ajudar ainda mais na divulgação.
        Quando falamos em músicas, podemos destacar as letras. Os temas abordados são variados, algumas    simplesmente contam uma história e outras fazem crítica ao mundo por exaltar coisas simples e fúteis, como o dinheiro. Todas elas estão bem tocadas, instrumentos bem sincronizados, arranjos bem feitos, algumas faixas possuem solo e outras acabam sendo mais cruas, simples (o que não significa que é ruim, apenas uma opção do grupo).
       Abaixo disponibilizei o vidêo clipe da música “Dinheiro”. Escutem e deem sua opinião.


Dinheiro:

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Partido dos Poetas Pobres



        A banda de Marília, interior do estado de São Paulo, é formada por João Augusto Machado (vocal, guitarra, violão e bandolim), Klaus Merschbacher (bateria e vocal), Felipe Machado (guitarra, vocal, teclado, baixo e violão) e Thiago Herculano (guitarra, baixo, teclado e bateria). O grupo está mais de cinco anos na estrada e possui um álbum lançado.
        O primeiro trabalho foi produzido pela Covil Records e apresenta doze faixas. Devo admitir que a qualidade da gravação está muito boa, instrumentos bem destacados, nitidez nas vozes e arranjos muito bem feitos. Quanto ao encarte, arte gráfica e o nome do álbum não posso dizer nada, pois não encontrei em nenhum lugar algo que me desse uma base. Mas, esses não são problemas difíceis de serem resolvidos, afinal o mais importante são as músicas.
        Já que elas são o ponto chave de uma banda, o que se pode dizer? As composições parecem ter influências de grupos dos anos 60 e 70, agradáveis de ouvir, recomendadas para momentos que você deseja apenas escutar rock. Para ajudar a clarear a ideia de quem está lendo, algumas bandas nacionais produzem sons parecidos, como Cachorro Grande. Apesar de não conhecer o grupo pessoalmente creio que o trabalho realizado tem a cara deles, pois as músicas seguem um padrão, um gênero específico, dando a impressão de que era exatamente isso que eles queriam ter em seu primeiro álbum. Atualmente, isso é difícil de se encontrar, afinal, em uma banda a gama de influências é grande que o som acaba não seguindo um único gênero e, por consequência, não consegue atrair um grupo específico de seguidores.
       Assim como a maioria das bandas independentes, o CD está disponível para todos na internet. Abaixo estão “Dos dias e das noites” e “Poeta a Billy”. Escutem e deem sua opinião.

Site para escutar e baixar as músicas: http://palcomp3.com/poetaspobres

Dos dias e das noites:

Poeta a Billy:

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Brutal Factor




         A banda de Bauru já está na estrada há dez anos e possui dois cd’s lançados. Segundo Fábio, vocalista do grupo, um novo álbum está prestes a ser lançado.
         Por isso, vamos falar sobre “Resistência – 10 anos de caos”, o último trabalho produzido por eles até agora. Eu não posso dizer muito sobre a arte gráfica, se o encarte possui o nome e letra de todas as músicas, já que não tive acesso a essa parte. No entanto, a imagem que está na internet até que é interessante, pois ela acaba fugindo dos padrões seguidos pelas bandas de trash, afinal, a cor priorizada é bem chamativa, nada muito sombrio, e isso acaba sendo um diferencial. A gravação está boa, no começo de algumas faixas pode-se ouvir sons diferentes, como, por exemplo, gritos aterrorizados.
        Quanto às músicas, elas possuem um tempo médio de duração de cinco minutos, o que é bom, pois nesse gênero o mais interessante são batidas rápidas e distorções pesadas que fazem as pessoas balançar suas cabeças. As letras são misturadas, não seguindo um padrão quanto a língua utilizada, algumas composições são em inglês, outras em português. Isso pode acabar sendo uma crítica nada agradável para adeptos do gênero ou muito interessante para outros que acham legal esse “mix”.
        O álbum traz um total de nove faixas, uma quantidade considerada boa e pode ser ouvido ou baixado na íntegra no endereço logo abaixo. Deixei disponível as músicas “They must die” e “Asfixia”, escutem e deixem sua opinião.

Para baixar: http://www.purevolume.com/brutalfactor

They must die:

Asfixia:

terça-feira, 2 de agosto de 2011

De volta à década de 90



        O grunge, que começou muito mais como um movimento, ganhou destaque no início dos anos 90, principalmente com bandas como Pearl Jam, Soudgarden, Alice in Chains e Nirvana. Muitas pessoas acabaram se identificando com o ritmo e o número de adeptos aumentou de forma significativa em pouco tempo, com isso, o grunge acabou virando mais um gênero músical dentro do rock.
        Apesar de alguns grupos conhecidos pelo público em geral ainda existirem, produzirem novos álbuns e até mesmo realizarem shows, podemos dizer que é muito difícil encontrar bandas independentes que se propõem a tocar e compor músicas parecidas as que eram tocadas há vinte anos. Hoje, trago ao conhecimento de todos os leitores a banda Backlash.
        O grupo formado por Kemp (vocal), Jão Caricati (guitarra e backing vocal), Cleber Monteiro (guitarra), Jimmy (baixo e backing vocal) e Diego Cescato (bateria e backing vocal) teve início no segundo semestre de 2010. “A ideia de começar a banda foi num encontro de amigos em um bar de Bauru, quando Jão e Jimmy resolveram se reunir pra fazer um som cover de alguma outra banda pra buscar alguma influência diferente”, explicou Kemp.
        Em pouco tempo, a banda conseguiu produzir um EP com quatro faixas. O trabalho, intitulado “Nimbuzz”, foi um trocadilho entre palavras da língua inglesa. “Não tínhamos pensado em nenhum nome logo de início. Foi então que cheguei com uma arte que tinha feito há muito tempo e a aprovação foi unânime pra que fosse a capa. Queríamos um nome que se relacionasse com esta arte, então pensamos em ‘Nimbus’ (do latim, que significa nuvem de chuva, e no inglês significa tanto nuvem de chuva como auréola, resplendor). Decidimos trocar o S do final por dois Zs para formar a palavra "buzz" (do inglês ‘zumbido’), para brincar com a característica do nosso som. Com o trocadilho de palavras feito, fica algo como "Zumbido do Resplendor". Estranho, não? Pois é, somos estranhos mesmo”, disse o vocalista.
        Assim como a maioria dos grupos de rock, a banda diz que a maior dificuldade é encontrar espaço, bares e público para apresentar seu trabalho. Eles já estão compondo novas músicas, mas não possuem previsão para gravá-las. Abaixo está a faixa “The Chain Effect”, escutem e deem sua opinião.

Download do EP: http://www.mediafire.com/?adf7joq8q6ilc0e

The Chain Effect:

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sociopata

Escrito por Marcos d'Avila Pacheli

        A banda Sociopata teve início em 2008, nas cidades de Bauru e Agudos, interior de São Paulo.
       O som que o grupo se propõem a fazer mescla elementos de diferentes estilos, como Punk Rock, Hardcore e Trash Metal. Entretanto, devido às diferentes influências de cada músico, não é possível definir a sonoridade principal da banda, dando uma enorme liberdade para transitar entre diversos gêneros. Para todos entenderem um pouco mais, o grupo parece ter pitadas de Faith No More, Pink Floyd, Sepultura e Napalm Death.
       A formação atual conta com Kleber (Revel) nos vocais, Braga (No Name Band) na guitarra, Birão (Running Amok) no baixo e Gersinho (The Almighty Devildogs) na bateria. Atualmente, a banda é um dos maiores destaques do cenário independente no eixo Bauru-Agudos, porém, o grupo continua lutando por oportunidades em eventos para poder divulgar suas músicas, como o ocorrido domingo, dia 24, em Agudos, no Tapera Bar.
       Quem tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre a banda Sociopata, pode entrar no MySpace ou na página que eles possuem no Trama Virtual. Abaixo está a música Celebrar, deem sua opinião.

MySpace: http://www.myspace.com/sociopata

Trama Virtual: http://tramavirtual.uol.com.br/sociopata/

Celebrar: